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Distimia

É caracterizado por persistente mau humor, irritabilidade, perda do prazer e baixa energia.

O que é?

É um transtorno de humor em que o indivíduo tem sintomas depressivos de forma crônica. É caracterizado por persistente mau humor, irritabilidade, perda do prazer e baixa energia.

Quais os sintomas?

Humor deprimido persistente

Alteração de apetite

Alterações no sono

Cansaço em excesso

Baixa auto estima constante

Pessimismo permanente

Dificuldade de se concentrar

Irritabilidade

Falta de esperança

Sentimento de culpa

Quais diferenças entre Distimia e Depressão?

Na Distimia os sintomas são menos intensos e persistem por mais tempo, no mínimo 2 anos.  Os distímicos não costumam ter prejuízo significativo nas atividades diárias, diferente dos depressivos que apresentam grande prejuízo.

Qual é o tratamento?

O tratamento envolve antidepressivos e psicoterapia

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O que é PSICOSE?

Psicose é quando há perda de contato com a realidade.

Psicose é quando há perda de contato com a realidade.

Em um episódio psicótico, os pensamentos e as percepções de uma pessoa são perturbados e ela tem dificuldade de entender o que é real e o que não é.

A psicose é caracterizada por alucinações (ver, ouvir, sentir coisas irreais), delírios (falsas crenças) e/ou discurso/pensamento desorganizado.

Os sintomas psicóticos podem estar presentes em diversos quadros como: esquizofrenia, depressão grave, transtorno de humor bipolar, transtorno delirante, transtornos mentais induzidos por substâncias. 

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Internação Psiquiátrica

A internação psiquiátrica tem como objetivo proteger e preservar a vida do paciente. Ela é um importante recurso terapêutico.

A internação psiquiátrica tem como objetivo proteger e preservar a vida do paciente. Ela é um importante recurso terapêutico.

 

Ao contrário do que muitos pensam, a internação não é um “castigo”ou uma “punição”, muito menos um jeito “de livrar do doente”.  A internação visa ajudar o paciente.

 

A internação pode ser em uma ala psiquiátrica de um hospital geral ou em um hospital exclusivamente psiquiátrico. O ambiente deve ser seguro, o paciente monitorado 24h por dia e ter uma equipe multidisciplinar o acompanhando.  

 

As principais indicações para internação psiquiátrica são:

Risco de suicídio

Risco de agressão

Risco de homicídio

Risco de exposição moral

Autonegligência grave

Refratariedade e doença de difícil controle em consultório

Troca de esquema medicamentoso

Paciente sem suporte familiar

 

A internação é um ato médico, ou seja, a indicação de internar um paciente é exclusivamente médica (e não de familiares ou de outros profissionais da saúde). O médico, preferencialmente um psiquiatra, deve acompanhar o paciente durante a internação e decidir o melhor momento para alta.   

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O que é MITOMANIA?

A Mitomania se caracteriza pela mentira compulsiva, em que a pessoa não consegue parar de mentir.

Já ouviu falar em MITOMANIA?

 

Você com certeza já mentiu alguma vez na vida. Mas sabia que essa atitude para algumas pessoas é uma compulsão?

 

A Mitomania se caracteriza pela mentira compulsiva, em que a pessoa não consegue parar de mentir. Isto acaba interferindo nas relações familiares, sociais e no trabalho, também interferindo julgamento racional.

 

O paciente mitômano pode contar mentiras cotidianas ou longas e complicadas histórias. Essas histórias contêm referências à realidade, ou seja, podem até parecer plausíveis e não parecem coisas impossíveis de acontecer.

 

A mentira pode ser contada buscando ser aceito, chamar atenção, impressionar, se promover ou pode ser elaborada para ganhar vantagens, depreciar ou prejudicar alguém.

 

O individuo não se sente coagido a revelar a verdade, ele sustenta a mentira como se fosse uma verdade.

 

Deve ser diferenciada de idéias delirantes, onde o individuo acredita na história irreal que conta.

 

Em adultos a mitomania ocorre mais frequentemente em pacientes com transtorno de personalidades. 

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TRANSTORNO DE ESTRESSE PÓS-TRAUMÁTICO (TEPT)

É marcado por aumento de estresse e ansiedade após um evento traumático.

O que é?

É um transtorno caracterizado por um conjunto de sinais e sintomas físicos, psíquicos e emocionais. É marcado por aumento de estresse e ansiedade após um evento traumático. A pessoa reage à experiência com medo e impotência, revive persistentemente o acontecido e tenta evitar lembrar-se dele.

 

Quais os eventos causadores?

Os eventos estressores incluem ser testemunha ou estar envolvido em um acidente ou crime violento, combate militar ou agressão, ser sequestrado, estar envolvido em um desastre natural, ser diagnosticado com uma doença com risco de morte ou vivenciar abuso físico ou sexual.

 

Como se manifesta?

O TEPT pode ocorrer tanto em crianças como em adolescentes e adultos e os sintomas são persistentes (no mínimo mais de 1 mês). Em geral o transtorno se desenvolve algum tempo depois do trauma (pode variar de 1 semana a 30 dias).

Os indivíduos com TEPT apresentam sintomas em alguns domínios:

Reexperiência traumática (flashbacks, lembranças, sonhos do evento traumático).

Evitação de estímulos  associados ao trauma (evitar recordações, pensamentos, sentimentos ou atividades, lugares, pessoas, objetos relacionadas ao trauma).

Hiperexcitabilidade (irritabilidade, comportamento imprudente ou autodestrutivo, hipervigilância, dificuldade de concentração, sobressalto exagerado, problemas de concentração, alteração do sono).

Negatividade (culpa, medo, sentimento de distanciamento dos outros, incapacidade de sentir emoções positivas, sensação de vazio e perda da esperança no futuro).

 

 

Como é feito o tratamento?

Após o indivíduo vivenciar um evento traumático o tratamento envolve apoio, encorajamento para discutir o evento e educação sobre uma variedade de mecanismos de enfrentamento.

Quando o paciente já desenvolveu TEPT o tratamento incluiu educação sobre o transtorno, psicoterapia e medicamentos.

  

Fonte: Compêndio de Psiquiatria (Kaplan 2017).

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Tabagismo

O tabaco é uma das principais causas evitáveis de mortes no mundo.

Você sabia?

O Dia Mundial sem Tabaco (31 de maio) foi criado em 1987 pela Organização Mundial da Saúde com objetivo de atrair atenção do mundo para a epidemia do tabagismo e as doenças e mortes, evitáveis, relacionadas ao uso de tabaco.

 

Fumantes podem já ter alguma doença pulmonar ou capacidade pulmonar reduzida, tornando-se mais vulneráveis à Covid-19.

 

Há mais de 4000 produtos químicos no fumo do tabaco (250 são conhecidos por serem prejudiciais e mais de 50 por causarem câncer).

 

O tabaco é uma das principais causas evitáveis de mortes no mundo.

 

O tabagismo mata mais de 8 milhões de pessoas por ano.

 

No Brasil, a cada ano, aproximadamente 157 mil pessoas morrem devido ao tabaco.

 

Fumantes adoecem com uma freqüência 2 vezes maior que os não fumantes.

 

Cerca de 1 milhão de mortes por ano são devido o fumo passivo (inalação da fumaça exalada pela pessoa que está fumando).

 

Dispositivos eletrônicos (cigarros eletrônicos ou aquecidos) também geram malefícios à saúde e causam dependência.

 

A dependência é causada pela nicotina.

 

Tabagismo está associado a diversos tipos de câncer (pulmão, laringe, faringe, esôfago, estômago, pâncreas, fígado, rim, bexiga, colo de útero, leucemia), doenças pulmonares (enfisema pulmonar, bronquite crônica, asma, infecções) e doenças cardiovasculares (angina, infarto agudo do miocárdio, hipertensão arterial, aneurisma, AVC, tromboses).

  

Fontes: Organização Mundial da Saúde (OMS) e Instituto Nacional do Câncer (INCA).

 

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O que é DESREALIZAÇÃO?

A desrealização se refere a sentimentos de irrealidade ou de afastamento ao mundo externo (ambiente).

A desrealização se refere a sentimentos de irrealidade ou de afastamento ao mundo externo (ambiente), enquanto a despersonalização se refere ao sentimento de irrealidade em relação a si próprio.

Na desrealização o indivíduo pode descrever sua percepção do mundo exterior como um ambiente no qual falta lucidez ou emoção , como se estivesse em um sonho, em um filme ou morto. A pessoa parece estar “desconectada do mundo”. Os objetos são vivenciados como irreais , nebulosos ou visualmente distorcidos.

Pode ser um sintoma de transtornos psiquiátricos (como depressão, ataque de pânico, TEPT, esquizofrenia, transtornos dissociativos) ou o sintoma central do Transtorno de Desrealização.

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Transtorno de Personalidade

São caracterizados por padrões de comportamento mal adaptativo profundamente enraizados, que já estão presentes na adolescência ou início da vida adulta e permanecem na vida adulta.

Personalidade se refere a todas as características de adaptação de formas únicas a ambientes internos e externos em constante modificação.

A personalidade é formada durante as etapas do desenvolvimento psicoafetivo, pelos quais passa a criança desde a gestação. Para a sua formação, incluem tanto os elementos geneticamente herdados (temperamento) como também os adquiridos do meio ambiente no qual o ser está inserida.

Transtornos de personalidade são comuns e crônicos. São caracterizados por padrões de comportamento mal adaptativo profundamente enraizados, que já estão presentes na adolescência ou início da vida adulta e permanecem na vida adulta. Esse padrão de comportamento é inflexível, leva a prejuízo ou sofrimento e se manifesta em algumas dessas áreas: cognição, afetividade, funcionamento interpessoal ou controle de impulsos.

Por classificação, eles são separados em grupos/clusters que se baseiam em semelhanças descritivas:

Grupo/Cluster A abrange os com características estranhas, excêntricas ou de afastamento social:

T. DE PERSONALIDADE PARANÓIDE: caracterizado por desconfiança e suspeitas em relação aos outros injustificada, sensibilidade excessiva a rejeição, ciúme excessivo (principalmente do cônjuge), rancor, dificuldade de confiar nos outros, rigidez, auto-importância excessiva e tendência a culpar os outros e lhes atribuir motivos perversos. Costumam ser hostis e irritáveis.

T. DE PERSONALIDADE ESQUIZÓIDE: caracterizado por distanciamento das relações sociais, frieza emocional, capacidade limitada para expressar sentimentos, isolamento, esquiva de relacionamentos íntimos ou competitivos, excentricidade. Parecem caladas, distantes, isoladas. Sentem prazer em poucas atividades, sem amigos próximos, mostram-se indiferentes a críticas ou elogios.
Sem perda da capacidade de reconhecer a realidade.

T. DE PERSONALIDADE ESQUIZOTÍPICA: exibem características estranhas ou excêntricas. Apresentam déficits sociais e interpessoais. Apresentam crenças estranhas e distorções cognitivas, desconfiança, pensamento e discurso estranhos, indiferença, ausência de amigos próximos. Leve perda do contato com a realidade.



Grupo/Cluster B inclui os com características dramáticas, emotivas ou impulsivas ou imprevisíveis:

T. DE PERSONALIDADE ANTISSOCIAL: abrange as pessoas em conflito com a sociedade, desrespeitando e violando os direitos alheios. Indiferença pelos sentimentos alheios, desrespeito por normas, regras e obrigações sociais são características. Pessoas incapazes de demonstrar lealdade, egoístas, insensíveis, irresponsáveis, impulsivas,  incapazes de sentir culpa. Baixos níveis de tolerância a frustração e tendência a culpar os outros.

T. DE PERSONALIDADE NARCISISTA: possuem um padrão de grandiosidade, necessidade de admiração e falta de empatia. São pessoas com uma sensação grandiosa da própria importância, invejosos e preocupadas com sucesso, poder, beleza.

T. DE PERSONALIDADE HISTRIÔNICA (ou HISTÉRICA): se caracteriza por excessiva emotividade e busca de atenção. Costumam ser influenciáveis e sentir desconforto quando não são o centro das atenções. São pessoas vaidosas, influenciáveis, dramáticas, teatrais, com discurso impressionista, comportamento sedutor e com mudanças rápidas na expressão das emoções.

T. DE PERSONALIDADE BORDERLINE (ou EMOCIONALMENTE INSTÁVEL): caracterizado por instabilidade emocional e nos relacionamentos interpessoais. Apresentam acentuada impulsividade, medo constante de abandono, sexualidade caótica, atos suicidas, comportamento automutilatório, problemas de identidade, ambivalência, sentimento de vazio, raiva inadequada.



Grupo C engloba os com características de ansiedade e medo:

T. DE PERSONALIDADE OBSESSIVO-COMPULSIVA (ou ANANCÁSTICA): caracterizada por preocupação com ordem e controle, perfeccionismo e comando interpessoal. Preocupação extensa com detalhes, regras, listas, ordem, horário e organização. Indivíduos devotos ao trabalho e a produtividade, relutantes a delegar tarefas e trabalhar em conjunto com outras pessoas. Podem ser rígidos, teimosos, incapazes de relaxar, acumuladores de objetos, avarentos.

T. DE PERSONALIDADE EVITATIVA (ou ESQUIVA ou ANSIOSA): engloba características de inibição social, sentimentos de inadequação e hipersensibilidade à avaliação negativa. Apresentam sentimentos de tensão e apreensão, medo de críticas e rejeição, desejo de evitar contato social,  baixa auto-estima. Podem ser vistos como “envergonhados”, “tímidos”, “solitários” ou “isolados”.

T. DE PERSONALIDADE DEPENDENTE: necessidade global e excessiva de ser cuidado, levando a um comportamento passivo e submisso. Manifestam dificuldade de tomar decisões, dificuldade de discordar dos outros, dificuldade de iniciar projetos ou fazer coisas por conta própria, sempre em busca de um relacionamento íntimo.

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O que é APATIA?

Apatia é a diminuição da excitabilidade emotiva e afetiva.

Apatia é um estado de indiferença emocional, uma incapacidade de sentir afetos.

O indivíduo se queixa de não conseguir sentir nem alegria, nem tristeza, nem raiva, nem nada.

 

Mas isso não quer dizer que a pessoa “é fria”ou “um robô”. O indivíduo sente que está emocionalmente desligado.

É um “tanto faz, tanto fez” para tudo na vida.

 

Muitas vezes a apatia é confundida com a anedonia, que é a incapacidade de sentir prazer. Mesmo tendo significados diferentes, é muito comum ocorrerem simultaneamente.

 

Ocorre principalmente nos quadros depressivos, podendo decorrer também em quadros ansiosos, de estresse e outros. 

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Coronavírus e ansiedade

Estamos vivenciando um momento que modificou muito nossas vidas e isso tem deixado muitas pessoas ansiosas.

Você tem notado que está mais ansioso?

Estamos vivenciando um momento que modificou muito nossas vidas e isso tem deixado muitas pessoas ansiosas. A mudança da rotina, passar o dia em casa, o medo de ficar doente e da morte, o distanciamento de pessoas que gostamos podem estar trazendo consequências psicológicas, como gerar ansiedade ou agravar um quadro ansioso pré existente.

Para ajudar a controlar a ansiedade, nesse período, tente estabelecer uma rotina. Mas também não exija muito de si mesmo, não se culpe se não está sendo produtivo.

Evite o excesso de notícias e busque fontes confiáveis. Passar o dia vendo notícias pode pior a ansiedade.

Faça atividades prazeirosas, mantenha contato virtual com familiares e amigos, fale sobre seus sentimentos, faça atividade física em casa, cuide do seu sono.

É natural surgirem dificuldades diante da incerteza que estamos vivendo. Mas foque sua atenção no que você pode controlar.

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Como preservar a saúde mental durante a pandemia

-Limite o excesso de informações

Busque informações apenas em fontes confiáveis. É importante estar ciente dos acontecimentos mas cuide para não passar muito tempo exposto as notícias.

 

-Estabeleça uma rotina

Mesmo ficando em casa tente ter uma rotina. Ao acordar se arrume como fosse sair de casa, se sinta bem. Mantenha uma rotina com sono regular, alimentação saudável e faça exercícios físicos que possam ser feitos em casa.

 

-Aproveite o tempo em casa

Esse é o momento de fazer coisas que antes não tinha tempo. Também é um período para fazer coisas que gosta. Aproveite para ouvir música, ler aquele livro que estava na sua lista, ver filmes e séries, cozinhar receitas novas, cuidar da pele e cabelos, arrumar o armário e separar roupas para doação, colocar os estudos em dia, fazer um curso online, jogas jogos e conversar muito pelo telefone.

 

-Mantenha contato com outras pessoas

Reserve uma parte do dia para interagir com outras pessoas, seja as que estão na mesma casa ou aquelas que estão longe. Aproveita as mensagens, ligações e chamadas por vídeo para não se manter isolado.

 

-Mantenha seu tratamento

Se você faz algum tratamento médico não deve interromper.

 

-Procure ajuda profissional se precisar

Se você perceber que não está conseguindo lidar com a situação procure seu psiquiátrica ou psicólogo e não esqueça do CVV (188). Atendimentos por telefone ou chamada por vídeo estão sendo realizados pela maioria dos profissionais dessa área.

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O que é DESPERSONALIZAÇÃO?

É caracterizada por experiências de irrealidade, distanciamento ou de ser um observador externo dos próprios pensamentos, sentimentos, corpo ou ações.

É quando a pessoa tem a sensação de estranhamento do próprio eu, como se fosse um observador externo de si mesmo.

 

Diversos componentes distintos compõem a experiência da despersonalização, incluindo um senso de alterações corporais, dualidade de si como observador e ator, distanciamento dos outros e das próprias emoções.

Pode ser um sintoma de alguns distúrbio psiquiátricos (intoxicação ou abstinência de drogas, ataques de pânico, TEPT, fobias, esquizofrenia, transtornos dissociativos) ou o sintoma central do Transtorno de Despersonalização.

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Depressão Pós Parto

A depressão pode ocorrer em qualquer fase da vida da mulher, inclusive durante a gestação ou após o nascimento de um filho.

A depressão pode ocorrer em qualquer fase da vida da mulher, inclusive durante a gestação ou após o nascimento de um filho.

Durante a gestação e no pós parto há mudança nos níveis hormonais. Essas mudanças hormonais, juntamente com outros fatores como a privação do sono, as mudanças físicas, a nova rotina e o papel de mãe podem facilitar o aparecimento de transtornos de humor nesses períodos.

A tristeza pós-parto pode ser normal, sendo chamada de Baby Blues. A mulher fica mais sensível e apresenta além da tristeza, irritabilidade, insegurança, ansiedade, vontade de chorar. Esse período é passageiro, durando alguns dias e não há prejuízo importante na vida diária da mulher.

Já na depressão pós-parto, a puérpera apresenta os sintomas de depressão (tristeza persistente, falta de prazer ou vontade nas atividades, ideias de culpa, choro, alteração de apetite, vontade de morrer). Esse quadro é persistente e pode dificultar o vínculo entre mãe e bebe.

A depressão pós-parto deve ter tratada!

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O que é ANEDONIA?

É a incapacidade de obter e sentir prazer.

É a incapacidade de obter e sentir prazer.

A pessoa com anedonia não consegue mais sentir prazer com determinadas atividades e experiências de vida.

O indivíduo pode não sentir mais prazer sexual, não consegue desfrutar da companhia de amigos e familiares, não aproveita atividades de lazer, não curte uma viagem; ele passa a “não ver graça nas coisas”.

Anedonia é um sintoma central nos transtornos depressivos, podendo ocorrer também nos quadros esquizofrênicos crônicos, transtornos de personalidade, dependência química.

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SÍNDROME DE BURNOUT

Também conhecida como Síndrome do Esgotamento Profissional, a Síndrome de Burnout é um distúrbio psíquico caracterizado por esgotamento físico e psicológico causado pela vida profissional.

Também conhecida como Síndrome do Esgotamento Profissional, a Síndrome de Burnout é um distúrbio psíquico caracterizado por esgotamento físico e psicológico causado pela vida profissional.

Sua principal característica é o estado de esgotamento e estresse crônicos provocado por condições de trabalho físicas, emocionais e psicológias desgastantes.

Sintomas físicos:

- Dores musculares

- Dores de cabeça

- Cansaço

- Infecções

- Palpitações

- Pressão alta

- Problemas gastrointestinais

Sintomas emocionais:

- Insônia

- Alteração de apetite

- Choro

- Alterações no humor

- Ansiedade

- Dificuldade de concentração

- Irritabilidade

- Tensão

- Frustração

- Insegurança

- Negatividade

- Isolamento

Os profissionais mais atingidos são os professores, policiais, bombeiros e profissionais da área da saúde.

O tratamento da Síndrome de Burnout é feito com psicoterapia, mudanças no estilo de vida no trabalho, podendo também envolver medicamentos e afastamento das atividades laborais.

Dicas para enfrentamento do Burnout:

- Não ter carga horária de trabalho excessiva

- Tirar férias regularmente

- Pedir ajuda dos colegas de trabalho quando necessário

- Reconhecer e respeitar seus limites

- Saber dizer “não”

- Praticar exercício físico

- Ter atividades de lazer

- Meditar

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MITOS SOBRE ANTIDEPRESSIVOS

Mitos e fatos sobre antidepressivos.

MITO: Antidepressivos deixam a pessoa sedada.

FATO: Alguns antidepressivos podem causar sonolência, sendo utilizados à noite. Estes inclusive podem ser usados para insônia, mas o objetivo é que não ocorre sonolência durante o dia.

MITO: Antidepressivos viciam.

FATO: Eles não causam dependência. Pode acontecer dos sintomas prévios retornarem após suspensão da medicação.

MITO: Se começar a tomar antidepressivo tem que tomar o resto da vida.

FATO: O tempo de tratamento com antidepressivo é variável, depende do caso de cada um.

MITO: Antidepressivos engordam.

FATO: Alguns antidepressivos podem causar o aumento do apetite, assim como alguns podem causar redução do apetite ou também não interferir no apetite.

MITO: Só faz uso de antidepressivo quem tem depressão.

FATO: Os antidepressivos também são utilizados para tratar outras condições, como transtornos de ansiedade, TOC, TEPT, insônia.

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Esquizofrenia

A Esquizofrenia é um transtorno psiquiátrico crônico que se caracteriza por distorções do pensamento e da percepção, e por afetos inapropriados ou embotados. O indivíduo apresenta psicose (perda do contato com a realidade). 

Ao contrário dos que muitos pensam, usualmente não há alteração da capacidade intelectual, embora déficits cognitivos possam evoluir no curso do tempo.

Inclui pacientes com sintomas, resposta ao tratamento e curso da doença variáveis.

 

Epidemiologia

A esquizofrenia é um transtorno mental que atinge aproximadamente 1% da população mundial

Acomete tanto homens quanto mulheres.

O início da doença costuma ser mais precoce nos homens, sendo o pico de início entre 10 e 25 anos. Nas mulheres tem dois picos de início, entre 25 e 35 anos e após os 40 anos. O início da doença antes dos 10 anos e após os 60 anos é raro. 

 

Causas

As causas que levam o paciente e desenvolver esquizofrenia são ainda desconhecidas.

Sabe-se que estão envolvidos fatores genéticos, ambientais, psicológicos.

 

Sintomas

Os principais sintomas são alucinações (percepções visuais, auditivas, olfativas ou táteis que na realidade não existem), delírios (crenças ou idéias que constituem uma falsa realidade, ou seja, não são compartilhadas pelas outras pessoas), comportamento desorganizado, fala desorganizada, embotamento afetivo (redução da demonstração de emoções) e avolia

Outros sintomas que podem estar associados são: apatia, dificuldade de concentração, ambivalência (sentimentos opostos em determinadas situações), isolamento social, alterações motoras, comportamento desinibido, respostas emocionais inadequadas, falta de higiene pessoal, mutismo, fala monótona, incoerente ou desorganizada.

 

Subtipos

Esquizofrenia paranoide: Tem predomínio de alucinações e delírios (frequentemente de perseguição ou grandeza). Alterações do afeto, da volição e da fala estão presentes mas não são proeminentes. Tendem a ser desconfiados, cautelosos, reservados, podendo ser às vezes hostis. É o subtipo mais comum.

Esquizofrenia hebêfrenica ou desorganizada: Tem predomínio de alterações do afeto e regressão acentuada para um comportamento primitivo, desinibido e imprevisível. Pensamento e fala desorganizados. Alucinações e delírios são fugazes e fragmentados. Contato com a realidade é pobre. 

Esquizofrenia catatônica: Caracterizada por acentuado distúrbio motor.  Pode envolver: estupor (diminuição marcante da reatividade ao meio ambiente), mutismo, negativismo (resistência aparentemente imotivada a todas instruções ou tentativas para ser movido), rigidez, excitação, posturas bizarras. Podem alternar entre extremos de excitação e estupor. 

Esquizofrenia simples: Desenvolvimento lento mas progressivo de uma conduta estranha, incapacidade para atender as exigências da sociedade e um declínio no desempenho total. Delírios e alucinações não são evidentes. Tipo incomum.

Esquizofrenia residual: Estágio crônico no desenvolvimento da esquizofrenia. Estágio mais tardio da doença caracterizado por sintomas “negativos" (afeto embotado, falta de iniciativa, retardo psicomotor, pobreza do discurso, falta de autocuidado, desempenho social pobre).

  

Tratamento

O pilar do tratamento são as medicações antipsicóticas. Intervenções psicossociais também são importantes, assim como a rede de apoio familiar.

Durante períodos de crises pode ser necessária a hospitalização.  

 

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Transtorno de Compulsão Alimentar

Caracteriza-se por episódios recorrentes de compulsão alimentar. Nesses episódios o indivíduo ingere uma quantidade anormalmente grande de comida em um curto período de tempo. São acompanhados por uma sensação de falta de controle.

O transtorno de compulsão alimentar caracteriza-se por episódios recorrentes de compulsão alimentar. Nesses episódios o indivíduo ingere uma quantidade anormalmente grande de comida em um curto período de tempo. São acompanhados por uma sensação de falta de controle.

Os episódios não são acompanhados de comportamento compensatório recorrente como vômito, abuso de laxante ou dieta excessiva.

O transtorno é mais comum em mulheres.
Aparece em mais ou menos 25% do pacientes que procuram atendimento médico por obesidade.
Aproximadamente metade dos indivíduos com transtorno de compulsão alimentar é obesa.

O transtorno pode estar associado a insônia, menarca precoce, dor no pescoço ou no ombro e na região lombar, dor muscular crônica e transtornos metabólicos.

Características dos episódios de compulsão alimentar:
-comer de modo mais rápido que o normal e até se sentir desconfortavelmente saturado
-comer grandes quantidades de alimentos na ausência de sensação física de fome
-comer sozinho
-sentir-se culpado ou deprimido pelo episódio

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O que é EMPATIA?

É a capacidade de se colocar no lugar de outra pessoa, buscando agir, pensar e sentir como ela, tentando entendê-la.

É a habilidade socioemocional, onde se tenta enxergar as situações da vida de uma outra pessoa sob o ponto de vista dela.

A empatia é o canal de conexão com o outro. É fundamental para o convívio social e para construir bons relacionamentos. Ela ajuda o indivíduo a saber respeitar e ter tolerância com o próximo, no momento que se consegue entender o ponto de vista do outro.

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O que é RESILIÊNCIA?

É a habilidade que o indivíduo tem de lidar bem e conseguir superar situações adversas.

Resiliência é a capacidade do ser humano de lidar com situações adversas, como problemas, mudanças, traumas, estresses. O indivíduo consegue encontrar soluções e enfrentar as adversidades mantendo sua saúde mental. 

 

Todas as pessoas passam por situações difíceis, e a maioria das pessoas conseguem “seguir em frente”, ou seja, são resilientes. 

 

Essas pessoas são capazes de enfrentar bem seus problemas e  ainda conseguem se beneficiar com eles, aproveitando para aprender, crescer e mudar. Elas costumam se desafiar mais e não desistir de seus objetivos. 

 

As pessoas que não são resilientes podem precisar de ajuda para superar as adversidades, podendo vir a desenvolver a resiliência. 

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